terça-feira, 13 de agosto de 2013

SOCORRO!!!

PRECISO DE UM EVANGELISTA!!

Este é o clamor de muitos pastores quando se sentem cansados e sozinhos. Por mais ungido e carismático que seja um pastor, ele não consegue “segurar” a atenção de seu povo o ano inteiro. A rotina semanal do preparo e exposição de sermões invariavelmente se torna esgotante.
Jesus não é irresponsável e incoerente, sabendo disso “...ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores...” (Efésios 4:11). O pastor só fica sozinho se quiser, pois, os demais quatro ministérios da estão em plena vigência e atuação na igreja, e historicamente, o mais destacado companheiro do Pastor tem sido o Evangelista.

A questão aqui não é o “haver” ou não evangelistas, mas é a procura de todo pastor pelo “Evangelista Certo”.
Evangelistas imaturos têm causado mais males do que benefícios às igrejas, pois alguns se tornaram meros promotores de sua própria “carreira itinerante”.
O Evangelista que o Pastor procura deve possuir pelo menos estas cinco características:

1-    SUA MENSAGEM É CRISTOCÊNTRICA E CONFIRMADA PELA MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO.
O pastor procura um evangelista cuja mensagem seja totalmente focada na Pessoa e na obra de Jesus Cristo, e que tenha um genuíno ministério do Espírito Santo. Não é “viável” para um pastor, emprestar seu púlpito a um pregador que meramente argumenta ou expõe um sermão sem trazer consigo a atmosfera milagrosa de Deus. Evangelistas têm sua mensagem confirmada por pelo menos uma das seguintes manifestações: (1) Curas; (2) Batismo no Espírito Santo; (3) Dons de revelação; e é claro, (4) Arrependimento e salvação de almas. “E, descendo Filipe à Samaria, lhes pregava a Cristo. E as multidões unanimemente prestavam atenção ao que Filipe dizia, porque ouviam e viam os sinais que ele fazia.” (Atos 8:5-6).

2-    SEU CARÁTER E CONDUTA SÃO INQUESTIONAVELMENTE PUROS.
O pastor procura um evangelista de boa fama, não somente ministerial, mas moral. Um pregador que pauta sua vida em princípios de ética e bom senso. Muitos evangelistas tornaram-se meros profissionais da oratória sacra, porém, sem nenhum compromisso real com a verdade, s os tais, desonram a imagem da igreja e a reputação de pastores que os convidam para suas campanhas e eventos.  O testemunho do evangelista não deve apenas estar expresso em seus cartões de visita e capas de DVD’s, mas na vida de cada homem e mulher a quem influenciou positivamente. “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.” (I Coríntios 4:1-2)

3-    ELE É UM REVIGORADOR DA VIDA ESPIRITUAL E MISSÃO DA IGREJA.
O pastor procura um evangelista que promova renovação espiritual à sua igreja, e que motive os crentes a cumprir seu ministério. Deve ser um verdadeiro avivalista, que, aliás, é o papel do evangelista: promover, no mínimo, uma mentalidade de avivamento. Um evangelista deve ser dotado de uma “energia” espiritual magnética e contagiante, que conduz as pessoas a uma experiência transformadora. Uma igreja local não pode ser a mesma depois de uma genuína campanha evangelística “à moda antiga”, pois sua mensagem plantará a semente de novos ministérios evangelísticos no corpo de Cristo, além de acender a chama da paixão por Jesus Cristo e seu Reino.

4-    ELE FORTALECE A AUTORIDADE E A LIDERANÇA DO PASTOR DIANTE DO POVO.
O pastor procura um evangelista que reconheça e fortaleça sua liderança como pastor. O pastor não pode ser “inferiorizado” pela presença de um evangelista, ao contrário, o evangelista sábio e maduro fará por onde fortalecer a aliança entre o povo e o pastor da igreja. Evangelista são carismáticos e cativantes, mas vão embora e não têm responsabilidade eterna sobre as almas daquela igreja; pastores, pelo contrário, são àqueles que exortando, dizendo “Não!”, e corrigindo, estão constantemente zelando pelas almas, e sua responsabilidade é muito mais pesada. Após a despedida do evangelista, além de ter uma igreja revigorada e alegre, o pastor deve ter uma igreja submissa e obediente. “Obedecei a vossos pastores e sujeita-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Hebreus 13:17). Qualquer evangelista que faz campanhas sem deixar esta verdade latente nas almas, é um aventureiro egocêntrico.

5-    ELE NÃO ESTORQUE A IGREJA E NEM POSSUI UMA MENTALIDADE AVARENTA.
O pastor procura um evangelista que não vem apenas pensando no “cachê” de suas pregações. Pastores têm sofrido para encontrar evangelistas altruístas, que não querem ficar ricos com um ano de ministério. De fato, considerando a rotina árdua de verdadeiros evangelistas, pastores devem supri-los por sua ausência no lar, e demais desgastes comuns ao ministério itinerante da pregação; boas ofertas devem ser levantadas para abençoar este ministro indispensável. Porém, não é lícito que pregadores que não tenham um staf (equipe), um projeto missionário, ou um programa midiático para sustentar, exijam valores exorbitantes de ofertas por seu trabalho. Um evangelista verdadeiro pode reivindicar: “Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais?... Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho.” (I Coríntios 9:11, 14). Porém, o evangelista verdadeiro não terá seu ministério como causa de ganho (I Timóteo 6:5-8).

Pregador! Seja o evangelista que todo pastor procura. Não se pode sentir-se aprovado por Deus sem ser aprovado pelos homens de Deus. Pastores! Não desistam, ainda há evangelistas fieis. Vamos restaurar as campanhas de avivamento em nossas igrejas, e as cruzadas evangelísticas fora delas.

E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
Mateus 24:14


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